POESIA

 Por: Jefferson Henrique e Ueliton Freire.

Foto 1 - Professor  Uéliton Freire                                                                       

CAMA VAZIA


Às vezes, habitamos o mesmo espaço


Mas não comungamos dos mesmos sentimentos.

Dividimos a mesma comida, todavia, não saciamos a fome do amor.

Somos inteiros por fora, porém, por dentro, estilhaçados.

Vidas em sociedade, contudo, individualizadas.

Ao invés de elogios, xingamentos,

O que era para ser alívio, se transforma em tormentos.

Cama vazia, literalmente.

Coração que sofre por alimentar ilusões.

Felicidades ceifadas,

Destituídas do prazer de corpo, alma e mente,

Sensações vazias, ocas, frustradas, deprimentes.

Sonhos que perderam o brilho e a emoção,

Destinos incertos de almas que vivem a peregrinar pelo deserto.

Olhares distorcidos,

Tempo, perdido.

É existir e negar ao ser o prazer.

O prazer puro e agradável de abraçar, de

beijar, de amar,

De escrever as mais belas poesias com corpos nus em sincronia.

                                               Foto 2 - Dr. Jefferson Henrique

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Comentários

  1. Eu amei esse poema desde a primeira vez que li! Lindíssimo! Meus parabéns aos ilustres poetas!

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