CONTO TERAPÊUTICO - MÉNAGE À TROIS E TERAPIA
Por Elizeu Melo
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Dr. Elizeu Melo - Psicanalista |
No dia 06 de maio de 2019, as 19:00h. Recebi
uma ligação onde o interlocutor queria marcar uma sessão de análise
psicanalítica de casal. Porém, eles só poderiam comparecer se as análises
ocorressem no horário das 20:00 horas, devido o trabalho. Pois a esposa só sai
do trabalho às 19h30min. Então combinamos o horário.
No dia e hora combinada, recebi o casal
em minha clínica. E o contato inicial foi mais ou menos assim: Boa noite Dr.
Elizeu! E eu respondi: Boa noite! Sejam bem-vindos! Podem se acomodar no sofá. Vocês
querem uma água ou um chá? Perguntei. Não obrigado! Disse o marido. Mas a
esposa aceitou a água. Após servir a água eu disse ao marido: se apresente por
gentileza e me diga o que trás vocês aqui?
Meu nome é Voyeur. Tenho 44 anos de
idade e eu e minha esposa somos de Sena Madureira. Mas, atualmente, estamos residindo
em Rio Branco, temporariamente.
O que nos trás aqui é o seguinte: Eu e
minha esposa tivemos uma experiência após iniciarmos uma terapia de casal. O
problema é que depois de nossa experiência fantástica, partilhamos nossa
experiência com nosso terapeuta e ele nos disse o seguinte: “Não tenho condições morais e emocionais
para levar a terapia adiante”.
Ficamos chocados com as palavras
proferidas pelo nosso terapeuta. Afinal de contas, não esperávamos uma reação
desse tipo de alguém que supostamente teria a mente aberta e nos ouviria sem
nos julgar. O comentário do nosso terapeuta fez com que eu e minha esposa nos sentíssemos
pessoas horríveis. O senhor nos entende doutor?
Respondi - Ainda não! Mas, prossiga para que eu
possa compreender o que ocorreu. Aqui você pode falar o que quiser sem ser
censurado.
Eu e minha esposa gostaríamos de dar
continuidade à nossa terapia com o senhor. Sei que não nos conhece, mas já
ouvimos falar muito de seus métodos terapêuticos não convencionais.
Antes de dizer que poderemos continuar
com a terapia, preciso saber se o caso de vocês é um caso para a psicanálise,
mas, para isso, preciso que me conte o que ocorreu. Pois se for um caso em que
a Psicanálise possa lhes ajudar, daremos continuidade.
Para que o senhor entenda, vou lhe
contar o que aconteceu:
Somos casados há 13 anos. Eu e minha
esposa estávamos nos distanciando emocionalmente e fisicamente - perdemos a
cumplicidade em nossa relação como também nossa intimidade sexual. E numa
última tentativa de fazer o casamento dá certo, resolvemos fazer terapia de casal
e o terapeuta nós fez recordar como era nossa relação nos primeiros anos.
Lembramos que nossa relação era
afetuosa, alegre e quente sexualmente. Conforme as sessões continuavam,
começamos a perceber que não éramos sinceros em relação aos nossos gostos,
liberdade de expressão e fantasias sexuais.
Iniciamos um conjunto de exercícios de conversação
onde falávamos sobre nossa liberdade de se expressar sem censurar um ao outro. Nesses
exercícios, falávamos sobre nossa vida profissional, nossa relação amorosa,
fantasias sexuais e o que ainda poderíamos realizar. Falamos do que gostávamos
de fazer e ao falar sobre isso, recordamos que ficávamos excitados quando namorávamos
na frente de outras pessoas.
Antes de nos casarmos, sempre íamos à praça
do nosso município. Lembro que eu pedia a minha esposa que vestisse uma blusa
decotada e uma minissaia para chamar a atenção. Aos poucos ela foi se soltando
e gostando de se vestir de maneira sensual. Minha esposa tem 29 anos, 1.65 de
altura e pesa 62 kl. Como o senhor pode ver, ela tem pele clara, seios pequenos,
bumbum empinado, cabelos pretos e os olhos castanhos.
Ao relembrar esse passado onde
namorávamos na praça, começamos a imaginar outra pessoa participando de nosso
momento íntimo. A partir de então, começamos não só imaginar, mas também falar
sobre a possibilidade de outro homem participando de nossa relação, e ficávamos
excitados ao falar sobre o assunto. E começamos a imaginar como seria se ela
fizesse sexo com outro. Depois de conversar e fantasia por sete meses sobre o
assunto, resolvemos colocar em prática nosso desejo.
Entramos em um site de relacionamento e
conhecemos um rapaz interessante, educado e respeitador. Conversamos pelo WhatsApp
e a afinidade foi surgindo, até que marcamos um encontro. Ficamos excitados e
nervosos, o coração disparou e adrenalina foi a mil só de imaginar. Na data
marcada, minha esposa colocou uma blusa decotada sem sutiã e colocou uma minissaia
com uma calcinha minúscula para esperar nosso convidado. Ele chegou e fomos
recebê-lo. O rapaz era maduro - 40 anos de idade. Conversamos um pouco, tomamos
um vinho, ele sentado num sofá e nós em outro. Depois de alguns minutos de
vinho e um pouco de conversa, eu e minha esposa começamos a nos beijar e nos
acariciar, e ele não desviava o olhar. Ficava conferindo as curvas das pernas
da minha esposa.
Depois de um momento, convidamos o mesmo
para participar e logo ele começou a tocar as costas dela delicadamente. Ela
levantou do sofá e começou a fazer uma dança sensual, passando as mãos pelo seu
corpo e começou a levantar a saia mostrando a calcinha. Nesse momento, nosso convidado
já estava excitado e pediu minha aprovação para avançar. E eu permiti. Ele
ajoelhou na frente dela e começou acariciá-la gentilmente escorregando seus
dedos sobre o corpo dela e eu a observar. Ao observar tal cena me veio um misto
de emoção, adrenalina subiu e ao mesmo tempo em que eu estava com ciúmes também
estava excitado de ver como ela estava sendo tocada.
Após retirar sua blusa e minissaia
lentamente, ele começou a massageá-la. Enquanto ele a massageava, ela se contorcia
de excitação. Mesmo ela de calcinha, ele foi colocando a cara entre as pernas
dela e a acariciava com a língua. Ela se contorcia, a respiração ficou mais
ofegante e seu nervosismo era evidente. Naquele momento, ele levantou e tirou a
roupa rapidamente e deixou exposto seu dote apontando para a minha esposa.
Também
tirei a roupa e fui para trás dela e comecei a acariciá-la e sugeri que fôssemos
tomar um banho. Ela concordou e logo fomos para o banheiro com o rapaz que
estava bem excitado. No banheiro, fizemos com ela um delicioso "sanduíche". No começo, ela
ficou de frente para mim e de costas para ele. Pegou em um dote de cada vez e
começou a massagear com os lábios. Nesse momento, eu e o nosso convidado,
começamos a beijá-la e acariciá-la. E foi aí que ela foi ao limite da excitação
e começou a subir pelas paredes.
Foi
então que o rapaz a colocou no colo e começou a penetrá-la lentamente enquanto
ela gemia de prazer, parecia que ela estava se sentia poderosa por estar sendo
possuída por dois homens. Ao sairmos do banheiro, ele me pediu para algemar
minha esposa. Eu autorizei. Ao chegarmos ao quarto, ele a colocou com os seios
sobre a cama, colocou as mãos dela para trás e a algemou. Depois começou a
puxar seus cabelos para trás e dar uns tapas na bunda dela e a perguntar: é
disso que você gosta? E ela gemia e gritava sim! Depois disso, ele a colocou de joelhos e
colocou seu dote lentamente na boca dela enquanto empurrava a cabeça dela
contra seu pênis. Em alguns momentos, ela chegava a engasgar, pois o rapaz era
dotado. E o mais estranho, é que eu me excitava ao vê-la algemada e sendo
possuída.
Depois desse momento, ele começou acariciar o clitóris dela com a língua enquanto ela gemia de excitação. Após alguns minutos de língua, ele a colocou de quatro na cama ainda algemada e começou a penetrá-la de forma intensa, e ela gritava como se estivesse com uma mistura de tesão e dor. E quanto mais ela gritava e se contorcia, mais eu me excitava. E enquanto ele a penetrava eu coloquei meu pênis na boca dela e ela o acariciava com seus lábios de veludo. Nossa, só de lembrar eu fico excitado!
Após esse momento, o rapaz a colocou na
posição frango assado, enquanto eu beijava seus seios e seu corpo. Com o dote
encaixado, ela cavalgava e gemia selvagemente de prazer. No
momento eu sentia ciúmes, mas também muita excitação. Fiquei em pé na frente
dela e dei meu pênis para que ela pudesse fazer uma massagem labial. E logo
perguntei: Você está gostando? E ela respondeu: Muito!
Então eu disse: agora quero penetrar você.
E enquanto eu a penetrava, o rapaz deslizou seu pênis sobre os lábios dela e
depois o colocou em sua boca. Enquanto eu a penetrava ela chupava nosso
convidado. E foi assim que terminamos. Eu, gozando dentro dela e ele gozando sobre
os seios bicudos da minha esposa. Ao terminarmos, estávamos suados, cansados e um
silencio pairava sobre o ambiente. Passado alguns instantes, só se ouvia a
respiração ofegante de cada um de nós. Parecia que ainda estávamos tentando
entender tudo que havia acontecido. Em seguida tomamos banho e despedimos o
rapaz.
Tive vários tipos de sensações, eu e
minha esposa tivemos algumas lembranças e ela sentiu algumas sensações que
sentira na adolescência. Também recordei memórias da infância que não lembrava
na vida adulta e algumas coisas parecem fazer sentido e outras não. Por isso,
pedimos sua ajuda para continuarmos a terapia de casal com o senhor. Doutor
Elizeu, depois de tudo que o senhor escutou o senhor pode nos atender? O Nosso
caso é um caso para a Psicanálise?
Dr. Elizeu Melo, autor deste conto é Psicanalista Clínico com mais de quinze anos de experiência na profissão de psicanalista e atualmente é o Presidente da Sociedade Literária Acreana - SLA. Doutorado em Psicanálise Clínica e Mestrado em Psiquiatria.
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Eita que esse conto foi quente!
ResponderExcluirParabéns pelo conto !!!
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