SOCIEDADE LITERÁRIA ACREANA

                                            P or Fátima Cordeiro    O SORVETE DE MORANGO                    Anastácia era viúva. Poucos dotes físicos de beleza.  Quase no portal da terceira idade. A solidão era atenuada no bate papo com o namorado via whatszap. São dois longos anos de muito amor.                     Certa vez, foi visitá-lo. De Minas para São Paulo quase 800 km de tanta paixão prestes a explodir! O advogado vive com a pobrezinha da mãe, doente, acamada. Fica difícil, quase impossível, se locomover em busca de proezas amorosas. Um voo pago por ela mesma. A final, o que fazer com o bom dinheiro que recebe da aposentadoria do falecido?                   ...

Por Fátima Cordeiro O TAXISTA                    Aquela cidade fervilhava de turistas. De vários lugares do Brasil ou do estrangeiro. De vários tipos e gostos. O taxista sempre disposto a servi-lhes, como parte de sua profissão, à espera do próximo da vez.                      Conversa vai, conversa vem.                      - E, ai, é a primeira vez na cidade?                      - Não. Sempre estou por aqui.                     E, assim, a corrida prossegue sem mais novidades.                     - Chegamos.                   ...

 P or Maze Oliver Alguns associados da Corte SLA - Ano 2016       A SOCIEDADE LITERÁRIA ACREANA (CORTE SLA )   Todos nós iremos morrer um dia. Mas nossas memórias podem ficar vivas para sempre, especialmente se escritas. Então, vou contar para vocês, usando a palavra escrita, sobre a memória da  Sociedade Literária Acreana , a Corte SLA.       No país, vivíamos tempos difíceis, uma política que dava medo. Não sabíamos em quem acreditar. Conhecíamos muitas pessoas desesperançosas, outras brigando por seus lugares, seus cargos, suas posições sociais. Denúncias, notícias de corrupção espalhava-se pelas redes sociais. O maior partido político do país em crise, seus líderes criticados, denunciados e contestados em praça pública.      Rio Branco, nossa cidade, antes tão pacata, tornou-se violenta, perigosa. A vida social rio branquense noturna perdendo pouco a pouco sua liberdade de ir e vir. A insegurança,...