POESIA
*ACALENTA NOITE*
Por Max Dias
Acalenta noite
Meu olhar perdido
Nesse negrume
Onde os pensamos vicejam
Viajam
Em busca de agasalho.
Acalenta noite
Meu inquieto coração
Que por ti,
Somente,
Por ti,
Palpita,
Descompassado.
(Para um amor distante).
Acalenta noite
Meu sono
Que meus
Sonhos tragam
Tua exuberante
Presença
Em amor e
Êxtase.
Acalenta noite
No cintilar do luar
E no tilintar dos astros
Memórias da
Minha querida
Infância.
Acalenta noite
O trafegar de vidas
Desvalidas
Cambaleantes
Na cidadela
Desalmada.
Acalenta noite
O choro de bebês
Ao colo
De pais
Em busca
Do acalantar
Maternal/Paternal.
Acalenta noite
Vidas sofridas
De injustiçados
Dessa vil
Sociedade.
Acalenta noite
Vidas
Desfalecidas
E mortificadas
Ao crepúsculo
Esquecidas.
Acalenta noite
Vidas perdidas
Na violência
E nas várias
Ocorrências.
Acalenta noite
A quem busca
A paz
De um amor
Fugaz.
Acalenta noite
Todos que
Choram
Pranteiam
Com sofrimentos
Da vida.
Acalenta noite
Os pais
Do filho
Perdido
Do filho
Que partiu
Que desse mundo
Sumiu.
(Por favor, acalenta "Pai").
Acalenta noite
Os amantes
Os namorados
Consumidos
Pelo fogo
Da paixão
Ou da traição.
Acalenta noite
O indigente
O morador de rua
O mendigo
Pois eles,
Também,
São gente.
Acalenta noite
O órfão
O abandonado
Os assombrados
Pela fatalidade
Pois, todos eles, merecem
A felicidade.
Acalenta noite
O oprimido
O desvalido
O desassistido
Pois, também,
São filhos,
De Deus.
Acalenta noite
À todos
Desse meu lamento
Em audição,
Pois, é oração.
Amém!...
Maxilane Martins Dias, pai de Pedro Henrik e de Maria Eduarda, graduado
em Pedagogia,
com Especialização em Literatura
Infantil, membro da SLA - Sociedade Literária Acreana.
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Parabéns Max dias,pela criatividade expiração,excelente texto recomendo a todos👏👏
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