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Mostrando postagens de 2020

POESIA

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  P or: Jefferson Henrique e Ueliton Freire. Foto 1 - Professor   Uéliton Freire                                                                         CAMA VAZIA Às vezes, habitamos o mesmo espaço Mas não comungamos dos mesmos sentimentos. Dividimos a mesma comida, todavia, não saciamos a fome do amor. Somos inteiros por fora, porém, por dentro, estilhaçados. Vidas em sociedade, contudo, individualizadas. Ao invés de elogios, xingamentos, O que era para ser alívio, se transforma em tormentos. Cama vazia, literalmente. Coração que sofre por alimentar ilusões. Felicidades ceifadas, Destituídas do prazer de corpo, alma e mente, Sensações vazias, ocas, frustradas, deprimentes. Sonhos que perderam o brilho e a emoção, Destinos incertos de almas que vivem a peregrinar pel...

POEMA - O grito

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P or H ermógenes Neto O GRITO Grito, que vem de dor? Não! Grito de agressão, não. Grito da carne dilacerada, não. Grito do estado de pânico, não. Grito do medo constante, não. Grito do medo do parto, não. Grito, grito, grito! Grito por justiça. Tu injustiça... És morte!   Hermógenes Neto tem formação em Filosofia, é músico e atua na área da Saúde Municipal de Rio Branco como membro da equipe de acolhimento. É membro fundador da Sociedade Literária Acreana (SLA) e da Academia Acreana de Letras (AAL) - cadeira 16.

POESIA

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M aze   O liver  TUDO PASSA   Toda virada da sorte Toma a alegria Jorra tristeza e morte Tal pandemia jorra dores Ceifa vida e amores   Toda vida é passageira Tudo acalma, tudo passa Até mesmo a agonia O medo e a incerteza De viver a Pandemia  O poeta jorra versos Espanta a solidão  Conta a sorte Canta e brinda à vida Enquanto não vem a morte  Maze Oliver é escritora de contos, poesias, crônicas, romance e artigos. Membro fundadora da Sociedade Literária Acreana (SLA) e Imortal da Academia Acreana de Letras (ALL) - cadeira 10; membro fundadora da Federação das Academias do Estado do Acre; membro fundadora da Academia Internacional da União Cultural - cadeira 102 (RJ); Associação Internacional de Escritores e Artistas  (Literarte) e  membro conselheira da Editora Mágico de Oz (RJ). Se você gostou, deixe seu comentário e volte outras vezes!  

POESIA

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  * A CALENTA NOITE * Por  M ax Dias   Acalenta noite Meu olhar perdido Nesse negrume  Onde os pensamos vicejam Viajam Em busca de agasalho.   Acalenta noite Meu inquieto coração Que por ti, Somente, Por ti, Palpita, Descompassado. (Para um amor distante).   Acalenta noite Meu sono Que meus Sonhos tragam Tua exuberante Presença Em amor e Êxtase.   Acalenta noite No cintilar do luar E no tilintar dos astros Memórias da Minha querida Infância.   Acalenta noite O trafegar de vidas Desvalidas Cambaleantes Na cidadela Desalmada.   Acalenta noite O choro de bebês Ao colo De pais Em busca Do acalantar Maternal/Paternal.   Acalenta noite Vidas sofridas De injustiçados Dessa vil Sociedade.   Acalenta noite Vidas Desfalecidas E mortificadas Ao crepúsculo Esquecidas.   Acalenta noite Vidas perdidas Na violência ...

POESIA

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     T haisa Lima  Presságio do céu I Apontei no céu estrelas Quando você estava aqui. Vi estrelas nos seus olhos Disso nunca me esqueci.   Apaguei no céu estrelas E sozinha me senti Vi seus olhos nas estrelas Quando precisou partir.   Há noites que te vejo Nas estrelas a sorrir Trocaria todas elas Pra poder me despedir.   Thaisa Lima é poetisa, cantora e professora de Arte com formação em Artes Cênicas e Cinema pela Universidade Federal do Acre - UFAC e Usina de Arte João Donato.Membro efetiva da SLA. Presságio do céu I  é poema do seu livro de poesias O ESPELHO que será lançado em breve pela Sociedade Literária Acreana - SLA.    Se você gostou deixe seu comentário e volte outras vezes ao nosso site para ver as novidades!

POESIA

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  P or U eliton Freire A PERCA DE UMA MÃE    Perder uma mãe é sofrimento  É uma dor sem explicação  É ferida que dói por dentro Nos causando decepção.   Perder uma mãe é perder o chão  Procurar repostas em meio à dor E não achar a direção  Porque nossa companhia é o clamor.   Perder uma mãe é perder um anjo aqui na terra É ver um amor que se encerra  Uma aliança que se desfaz Um aperto no coração, que se contrai.   Perder uma mãe é buscar forças onde não há É enxergar um céu sem estrelas É imaginar tudo e não poder fazer nada Porque a vida perdeu a beleza   Poesia em Homenagem à minha mãe, Maria Farias Freire, falecida no dia 17 de setembro de 2020. Uéliton Freire, professor de matemática e pós-graduado em Gestão Escolar, natural de Tarauacá-Acre, naturalizado em Jordão-Acre. Poeta, professor e membro efetivo da Sociedade Literária Acreana (SLA). Se você gostou, deixe seu...

CONTO - DISTOPIA

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 P or M azezinha Cruz                                                                NEM TUDO SÃO FLORES                                               As flores se espalhavam pelos jardins...floriam os campos, os quintais, roças e presenteavam os namorados...   Tudo ia bem. Embelezavam as cidades com suas roupagens coloridas, tinham famílias! Sim, famílias: violetas, jasmins, margaridas e também parentes próximos: outono, verão, primavera e um muito longe inverno. Sempre se encontravam em festas, formaturas, casamentos, e, muitas vezes, em velórios. O Ano de 2020 começou igual. Tu...

POESIA

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P or U eliton Freire JÁ NÃO POSSO MAIS SOFRER  Quando o amor fala mais forte Já não sei o que fazer  Tudo nessa vida Me faz lembrar você  Já perdi o norte Só procuro encontrar  Motivos para não te amar   Minha esperança se perdeu  Na imensidão da paixão  Hoje já não sou mais eu Vivo no mundo da ilusão  Procurando sarar feridas do coração   Se sofrer é um castigo  Vivo na linha do perigo Porque sofro muito por ti  Pra poder escrever  Na linha do tempo  Os meus sentimentos.    Quero a todo momento  Viver loucamente  Perigosamente  Esse sentimento  Esse amor violento  Que faz sangrar por dentro  Mão dupla, Entre dor e contentamento   Uéliton Freire, professor de matemática e pós-graduado em Gestão Escolar, natural de Tarauacá-Acre, naturalizado em Jordão-Acre. Poeta, professor e membro efetivo da Sociedade Liter...